ELOMAR
Fragmento de matéria sobre
apresentação de Elomar
em São Paulo
Por Pedro Alexandre Sanches
Folha de São Paulo
2000
O cantador baiano (de Vitória da Conquista) Elomar, 62, manifesta-se como um homem do sertão. Visitando São Paulo após dois anos de ausência -para um show único que acontece nesta quarta (01), no Sesc Ipiranga-, chegou à cidade portando o que chama de "aflição subconsciente".
Apareceu para a entrevista, num hotel paulistano, vindo diretamente do hospital:. "Cheguei com o coração estuporado, tive de ir ver o que era. Fiz eletrocardiograma, e não era nada, só ansiedade", afirma.
O nexo? "Moro na beira do rio Gavião, crio cabras, durmo com as janelas abertas, tenho a comida mais excelente do mundo, como carne de bode, tomo leite de cabra, um sossego daqueles... Dá para entender o porquê da preocupação? Saí do paraíso para passar alguns dias no purgatório."
CANTO DO GUERREIRO MONGOIÓ
“Adeus vô imbora pra sombra
Do vale do Ri Gavião
No peito levarei teu nome
Tua imagem nesta canção
Por fim já farto de tuas manhas
Teus filtros tua ingratidão
Te deixo entregue a mãos estranhas
Meus filhos não vão te amar não"
Elomar
Do vale do Ri Gavião
No peito levarei teu nome
Tua imagem nesta canção
Por fim já farto de tuas manhas
Teus filtros tua ingratidão
Te deixo entregue a mãos estranhas
Meus filhos não vão te amar não"
Elomar