terça-feira, 9 de julho de 2013

.



O SONHO DE CERVANTES
(E OUTROS DELÍRIOS)


POEMA
IV


(De como o nosso heroico cavaleiro da Triste Figura se enamorou perdidamente pela mais formosa e altiva musa que já existiu, e de como lhe ofertou todas as suas inúmeras e incomparáveis glórias)


POR AMOR A DULCINEIA

Nunca houve amor maior... nem mais sincero
Talvez nem mesmo o da Penélope de Homero
Sempre a esperar Ulisses em sua Odisseia

Tampouco Shakespeare, o bardo incomparável
Narrou algum outro mais belo, mais louvável
Que o de Dom Quixote por sua amada Dulcineia

Talvez nem todas as estrelas que existam no universo
Ou o melhor poeta ao escrever seu melhor verso
Possam expressar esse sentir tão venturoso...

Porque todas as glórias em batalhas desiguais
Porque todas as vitórias e façanhas imortais
Foram por sua senhora... Dulcineia del Toboso!

                          Martim César



LUCÍA
«Vuela esta canción
para ti, Lucía,
la más bella historia de amor
que tuve y tendré.
Es una carta de amor
que se lleva el viento
pintado en mi voz
a ninguna parte
a ningún buzón»
JOAN MANUEL SERRAT
MEDITERRANEO
1971

PENÉLOPE
«Penélope
mi amante fiel, mi paz
deja ya
de tejer sueños en tu mente
mírame
soy tu amor, regresé»
JOAN MANUEL SERRAT/AUGUSTO ALGUERÓ
JOAN MANUEL SERRAT (EP)
1969