TARSILA DO AMARAL
Capivari, 1 de setembro de 1886
São Paulo, 17 de janeiro de 1973
ÚLTIMAS DÉCADAS: 1960 e 1970
Em 1965, separada de Luís e vivendo sozinha, foi submetida a uma cirurgia de coluna, já que sentia muitas dores, e um erro médico a deixou paralítica, permanecendo em cadeira de rodas até seus últimos dias.
Em 1966, Tarsila perdeu sua única filha, Dulce, que faleceu de um ataque de diabetes, para seu desespero. Nesses tempos difíceis, Tarsila declara, em entrevista, sua aproximação ao espiritismo.
A partir daí, passa a vender seus quadros, doando parte do dinheiro obtido a uma instituição administrada por Chico Xavier, de quem se torna amiga. Ele a visitava, quando de passagem por São Paulo e ambos mantiveram correspondência.
Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973 devido a depressão. Foi enterrada no Cemitério da Consolação de vestido branco, conforme seu desejo.